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Ansiedade em Crianças e Adolescentes

Ansiedade em Crianças e Adolescentes

Um Desafio Silencioso

ansiedade em crianças e adolescentes é um problema que muitas vezes passa despercebido, confundido com “fase passageira” ou “timidez”. Porém, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), 10% dos jovens brasileiros sofrem com transtornos de ansiedade antes dos 18 anos. Neste post, exploramos como identificar os sinais, as causas mais comuns e as melhores práticas para ajudar crianças e adolescentes a lidarem com a ansiedade, garantindo um desenvolvimento emocional saudável.


Causas da Ansiedade em Crianças e Adolescentes

ansiedade em crianças e adolescentes pode surgir devido a fatores biológicos, psicológicos e sociais:

  1. Pressão Escolar: Cobrança por notas altas e medo de fracasso.
  2. Bullying: Assédio físico ou virtual (cyberbullying).
  3. Conflitos Familiares: Divórcio, violência doméstica ou negligência.
  4. Redes Sociais: Comparação constante e busca por validação online.
  5. Mudanças na Puberdade: Transformações corporais e hormonais.

Um estudo publicado no JAMA Pediatrics aponta que a exposição precoce a telas (celulares, tablets) aumenta em 50% o risco de ansiedade em crianças e adolescentes.


Sintomas da Ansiedade Infantojuvenil: Sinais para Observar

Os sinais variam conforme a idade, mas incluem:

Em Crianças (6-12 anos):

  • Medos excessivos (ex.: dormir sozinho, monstros).
  • Queixas físicas frequentes (dor de barriga, cabeça).
  • Regressão comportamental (voltar a fazer xixi na cama).

Em Adolescentes (13-18 anos):

  • Isolamento social e perda de interesse em hobbies.
  • Irritabilidade e alterações bruscas de humor.
  • Automutilação ou comentários sobre morte.

Segundo a Unicef, 40% dos jovens com ansiedade em crianças e adolescentes não recebem tratamento adequado, agravando o quadro na vida adulta.


Impactos da Ansiedade Não Tratada

Ignorar a ansiedade em crianças e adolescentes pode levar a:

  • Dificuldades de Aprendizado: Falta de concentração e memória.
  • Problemas de Socialização: Evitação de atividades em grupo.
  • Riscos Futuros: Maior propensão a depressão e abuso de substâncias.

Exemplo: Uma pesquisa da Universidade de Cambridge vinculou a ansiedade em adolescentes ao aumento de transtornos alimentares, como anorexia e bulimia.


Como os Pais Podem Ajudar: Estratégias Práticas

  1. Diálogo Aberto: Crie um ambiente seguro para conversas sem julgamentos.
    • Pergunte: “Como você está se sentindo?” em vez de “O que há de errado?”
  2. Rotina Estruturada: Estabeleça horários para estudo, sono e lazer.
    • Evite sobrecarregar a agenda com atividades extracurriculares.
  3. Limite o Uso de Tecnologia:
    • Defina “zonas livres de celular” (ex.: hora das refeições).
    • Utilize apps de controle parental (Google Family Link).
  4. Busque Ajuda Profissional:
    • Psicólogos infantis e terapia cognitivo-comportamental (TCC).
    • Psiquiatra, apenas em casos graves (ex.: ideação suicida).

Recurso Grátis: Cartilha para Pais – Ansiedade na Infância (Ministério da Saúde)


O Papel da Escola no Combate à Ansiedade

Escolas podem ser aliadas com ações como:

  • Programas de Educação Emocional: Oficinas sobre autoconhecimento e resiliência.
  • Combate ao Bullying: Campanhas de conscientização e canais de denúncia anônima.
  • Apoio Psicopedagógico: Identificação precoce de alunos em risco.

Destaque: A escola Colégio Viver reduziu em 30% os casos de ansiedade em adolescentes após implementar aulas de mindfulness duas vezes por semana.


Tratamentos Eficazes para Crianças e Adolescentes

  1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC):
    • Ensina técnicas para desafiar pensamentos catastróficos.
    • Inclui jogos e atividades lúdicas para crianças menores.
  2. Terapia Familiar:
    • Trabalha dinâmicas familiares que podem alimentar a ansiedade.
  3. Intervenções na Rotina:
    • Exercícios físicos (natação, dança) para liberar tensão.
    • Dieta rica em triptofano (banana, aveia) para regular o humor.

Prevenção: Como Fortalecer a Saúde Mental desde a Infância

  • Brincadeiras Livres: Estimulam criatividade e resolução de problemas.
  • Educação Socioemocional: Ensine a nomear emoções desde cedo (ex.: usar livros infantis).
  • Modelagem Positiva: Pais e cuidadores devem demonstrar autocontrole emocional.

Mitos e Verdades sobre Ansiedade em Jovens

  • Mito: “Criança não tem motivo para ter ansiedade.”
    Verdade: Pressões sociais e acadêmicas afetam até os mais novos.
  • Mito: “Remédios para ansiedade viciam crianças.”
    Verdade: Medicamentos são usados apenas em casos graves e com acompanhamento rigoroso.

Conclusão: Um Futuro com Mais Acolhimento

Reconhecer e tratar a ansiedade em crianças e adolescentes é essencial para formar adultos emocionalmente saudáveis. No próximo post, abordaremos “Ansiedade e Redes Sociais: Como a Tecnologia Afeta Sua Mente”.

Compartilhe sua experiência: Como você lida com a ansiedade dos jovens ao seu redor? Deixe nos comentários!

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